Mais parecia um ato de pré-campanha do que propriamente uma cerimônia de filiação partidária. Com o teatro da Boa Vista lotado, o agora tucano Daniel Coelho selou de vez sua ida para o PSDB, entrando num projeto já com ares de candidato a prefeito do Recife. A militância ocupou o espaço com cartazes e gritos de apoio ao deputado estadual. Sem querer abraçar de vez a postulação, Daniel destrinchou os motivos que o levaram a deixar o PV. Em seguida, o presidente nacional do partido, o deputado Sérgio Guerra, referendou que a agremiação terá um nome no Recife no pleito do ano que
vem e disse que Daniel Coelho é "um grande nome para ajudar os planos do partido"."Nós vimos que no PSDB há o suporte e a receptividade do nosso projeto. Nunca vi nos nove anos que passei no PV. Isso é um sinal que nos fortalece. Vou continuar fazendo minha oposição independente, mas com consciência. Vou continuar tocando meus projetos, deixando meu mandato a serviço da população", declarou Daniel Coelho, ao chegar ao teatro. Acompanhado de perto por uma equipe de filmagem, o deputado foi bastante assediado por militantes e lideranças tucanas que compareceram ao evento. No tal ato de prestação de contas, Daniel Coelho recontou toda a sua trajetória política, iniciada desde a filiação ao PV até o seu mandato na Assembleia Legislativa. Lembrou que ainda no primeiro mandato na Câmara do Recife foi eleito líder da oposição ao governo João Paulo (PT), tendo o cargo e a função renovadas em 2008. Nesse período, o tucano destacou a atuação da bancada na discussão do Plano Diretor do Recife e ressaltou seu modo de fazer oposição independente.
Como não poderia deixar de ser, o tucano criticou a perseguição sofrida dentro do PV. "Primeiro sinal foi nos tirar do programa de TV na campanha eleitoral. Fizemos uma campanha difícil, sem contar com o apoio de nenhum prefeito ou governador e ainda mais a margem dos programas de TV. Isso já era um sinal de que algo estava errado no partido", argumentou Daniel Coelho, diante de mais de uma centena de pessoas.
Como não poderia deixar de ser, o tucano criticou a perseguição sofrida dentro do PV. "Primeiro sinal foi nos tirar do programa de TV na campanha eleitoral. Fizemos uma campanha difícil, sem contar com o apoio de nenhum prefeito ou governador e ainda mais a margem dos programas de TV. Isso já era um sinal de que algo estava errado no partido", argumentou Daniel Coelho, diante de mais de uma centena de pessoas.
O ponto crucial que o fez sair do partido foi a briga interna após as eleições do ano passado, o ingresso do PV a base do governo - segundo ele, por adesismo - e de mais uma vez ficar de fora das inserções partidárias. "O tempo vai mostrar que os fatos passam e a verdade fica. No PSDB, vou continuar sonhando", finalizou o verde.
" FONTE BLOG DA FOLHA"
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