
Somente participa da ampliação dos prazos, o agricultor dos municípios reconhecidos em emergência ou calamidade pública na esfera federal, mas, se o governo estadual decretar o estado de emergência de toda a Zona da Mata, como fez no Agreste e Sertão, os agricultores podem ser contemplados com o beneficio federal. Enquanto isso não acontece, a medida somente contempla os produtores de Bom Jardim, Carpina, Limoeiro, Nazaré da Mata, Orobó, Paudalho, Passira, Pombos e Vicência – já classificados em emergência na esfera nacional. Aliança, Macaparana e Timbaúba aguardam a análise federal.
“Apenas 12 cidades da Zona da Mata receberam decreto de emergência estadual”, reclama Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP. O dirigente informa que dos 62 municípios com vocação canavieira, 20 decretaram emergência na esfera municipal e oito estão analisando ou providenciando a documentação. Ele lembra que choveu abaixo da média durante todo o período de formação dos canaviais (março a agosto) e o cenário também foi negativo nos meses de colheita, entre setembro e fevereiro, com exceção de outubro.
A seca provocou um déficit de 30% na produção dos fornecedores de cana do estado. “Ainda assim, o governo estadual não decretou emergência da Zona da Mata, o que vai impedir a participação dos produtores afetados no programa de renegociação das dívidas federais”, diz Lima. O dirigente lembra que há cinco meses havia feito a solicitação ao coordenador estadual de combate a seca, o secretário da Agricultura, Ranilson Ramos e ao próprio governador Eduardo Campos.
Fonte : A Voz da Vitória
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