CONEXÃO PASSIRA: NO AGRESTE, O HOJE PREFEITO COMEÇOU A TRABALHAR NA PREFEITURA COMO OFFICE-BOY.

segunda-feira, 4 de março de 2013

NO AGRESTE, O HOJE PREFEITO COMEÇOU A TRABALHAR NA PREFEITURA COMO OFFICE-BOY.


De office-boy da prefeitura a prefeito. Assim pode ser resumida a trajetória do atual prefeito de Vertentes, no Agreste, Allan Kardec (PSDB). Quando tinha apenas 13 anos de idade, ele foi convidado pelo secretário de Administração na época, Ivo Siqueira de Miranda, que era também diretor da escola em que Kardec estudava. Devido às boas notas do garoto, que estavam entre as mais altas do Ginásio e Escola Normal Maciel Pinheiro, ele ofereceu-lhe o emprego, onde Kardec exerceria não só a função de office-boy como ajudaria na contabilidade da prefeitura.

De lá para cá, Kardec foi promovido diversas vezes e aprendeu na prática como tratar da administração, contabilidade e outras atividades burocráticas da prefeitura. “Hoje se faz tudo no computador. Antes, era tudo na mão e na máquina de datilografia”, explicou. Assim, foi sendo promovido até chegar ao cargo de secretário de Finanças. Até que, durante a campanha de 2012, enquanto muitos nomes pleiteavam conseguir o apoio do então prefeito Roberto Leal (PSDB) para ser seu sucessor, foi com surpresa que Kardec recebeu o convite para ser o candidato do partido.

“Eu nunca pensei em me candidatar. O então prefeito Romero Leal achou que eu tinha o perfil para dar continuidade. Me chamou para conversar e eu fiquei surpreso, achei que ele estava de brincadeira. Relutei, mas acabei aceitando”, contou, afirmando ter achado que iria encontrar dificuldades com a população por ter um jeito “meio introvertido, meio calado”, como ele mesmo define. “Geralmente no interior os candidatos são pessoas de família de tradição política, e eu não tenho nenhuma tradição”, conta o prefeito, filho de um artesão e de uma dona de casa.

Kardec garantiu nunca ter imaginado que um dia se tornaria prefeito. Dia desses, foi lembrado por um colega dos tempos da escola de que já havia falado na adolescência, como brincadeira, que chegaria a tal posto. Leia a matéria completa na edição deste domingo do Jornal do Commercio ou vá no 
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Fonte  :  Por Juliane Menezes
Jornal do Commercio deste domingo

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