CONEXÃO PASSIRA: EM SERRA TALHADA, DIRIGÍVEL DE CAMPANHA É DERRUBADO A TIROS.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

EM SERRA TALHADA, DIRIGÍVEL DE CAMPANHA É DERRUBADO A TIROS.

 Fez sucesso enquanto voou. (Foto: reprodução)
A mais nova e inusitada peça de campanha usada pelo candidato à Prefeitura de Serra Talhada (Sertão do Pajeú) Sebastião Oliveira (PR), literalmente veio abaixo. Ao sobrevoar o céu da cidade durante a noite da sexta-feira (7) durante a 222ª Festa de Nossa Senhora da Penha, o dirigível branco de 8 metros de comprimento por 2,5 de altura e que carregava a foto, o nome e o número do candidato foi alvejado a tiros de laser e caiu nas proximidades da Estação do Forró, no Bairro de São Cristóvão. Ninguém saiu ferido e ainda não se sabe quem foi o autor do "bombardeio".

A peça já vinha sendo anunciada pelo candidato e atraiu muita curiosidade. Por esse motivo, desde o início os sócios da Click Mídia, empresa fabricante da peça publicitária, vinham recebendo ameaças de que se o zepelim alçasse vôo, ele seria derrubado. “Voamos pela manhã e teve uma repercussão muito grande. Onde ele passava, as pessoas aplaudiam, todo mundo comentou falando que achou bonito”, conta Edy Edlawson, um dos sócios da empresa.

"Fizemos novo voo por volta das 22h e observamos miras de laser voltadas para o Zepelim, e também algumas crianças atirando pedras para o balão. Até falamos para eles pararem de fazer, mas ninguém sabe qual foi o motivo ou se eles foram mandados por alguém. Descemos para recarregar o dirigível e, ao subir novamente, notamos uma instabilidade. Ele subiu um pouco, mas ficou fora de controle. Por isso, o piloto o colocou em uma área segura, sobre um terreno baldio para que o balão não caísse em cima de ninguém, pois devido aos furos, o gás foi secando. Após aterrissar o balão, nós o recolhemos e observamos os furos", contou ele. Seu sócio Francisco André Alves de Sá registrou boletim de ocorrência ontem na Delegacia de Serra Talhada.

O candidato Sebastião Oliveira comparou o ocorrido na Terra de Lampião com a política da época dos cangaceiros. "Eu fiquei chocado porque foi a volta da política do cangaço. Nossos adversários devem estar desesperados porque nós conseguimos criar uma grande união, enquanto eles estão isolados. Querem voltar ao cangaço, a bater as coisas a tiro", disparou. Ele informou que havia investido 8,5 mil reais pelo aluguel para que a peça realizasse três apresentações.


Fonte  :   Jornal do Commercio / Por Juliane Menezes
 

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