Tribunal afasta juíza do caso Bruno
Maria José Starling foi acusada pela noiva do goleiro de pedir R$ 1,5 milhão para libertá-lo. Oficialmente, porém, ela foi afastada por criticar desembargador
Foto: Arquivo Pessoal
A juíza Maria José Starling, afastada nesta quarta-feira
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) afastou nesta quarta-feira da comarca de Esmeraldas. Ela foi a primeira a cuidar do caso, que agora está nas mãos da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues.
A juíza é suspeita de negociar a venda de habeas corpus ao ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza, que aguarda julgamento pela morte de sua ex-amante Eliza Samudio. O advogado da juíza, Getúlio Barbosa de Queiroz, afirma que sua cliente é inocente.
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Segundo a noiva do atleta, a dentista Ingrid Calheiros, a juíza pediu R$ 1,5 milhão para libertar Bruno. Em junho, o goleiro foi à comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e repetiu a história. O presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), acompanhou a votação que levou ao afastamento da magistrada.
Foto: AE Ampliar
Ex-goleiro do Flamengo, Bruno chora em audiência realizada em junho sobre suposto caso de extorsão revelado por sua noiva
Durval também representou contra a juíza no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Neste caso, entretanto, o pedido de afastamento da magistrada refere-se ao suposto plano de venda de habeas corpus. O advogado da juíza não foi encontrado para comentar o caso envolvendo a representação do desembargador contra a magistrada.
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