AE - Agência Estado
A amostra apresentada à imprensa na terça, em Paris, é de apenas 8 minutos, mas deixa claro que "As Aventuras de Tintin - O Segredo do Unicórnio", o herói criado pelo cartunista belga Hergé em 1929, não apenas ganhou mais animação e uma dimensão extra, fruto da versão 3D. Em uma produção que se anuncia impecável e execução técnica digna de seu diretor, Steven Spielberg, a versão cinematográfica dá vida nova a um dos personagens de quadrinhos de maior sucesso do século 20.
Essas primeiras impressões vêm não só dos extratos do filme - com estreia na Europa prevista para 26/10 e em 20 de janeiro no Brasil - mostrados à imprensa. Também sobressaem das conversas com Spielberg e Peter Jackson, diretor de "O Senhor dos Anéis", produtor de Tintin e diretor do segundo episódio da nova franquia, cujo lançamento deve ficar para 2012. Juntos, Spielberg e Jackson demonstram um cuidado em traduzir a obra de Hergé para o cinema com fidelidade. "Fomos absolutamente respeitosos", diz o diretor.
O cuidado tem relação direta com o sucesso obtido pelo cartunista belga. Ao idealizar o jovem jornalista, protagonista de Tintin au Pays des Soviets, a primeira tira da série (1929), Hergé criou um personagem com lugar garantido na memória de crianças e adultos. Aos menores, o menino loiro e de roupas engraçadas seduziu por suas aventuras ao lado de seu cãozinho Milou. Aos crescidos, impressionou seus temas políticos e seu mistério. Afinal, Tintin não tem passado, idade definida, família, namorada, amigos nem vida fora dos episódios dos quais participa.
A ausência de referências pessoais levava os leitores a se concentrarem no mais importante: a qualidade de suas histórias presentes. Corajoso e com apurado senso profissional, Tintin enfrentou bolcheviques prontos a matá-lo para impedi-lo de revelar ao Ocidente os desmandos da URSS. Com o mesmo tom crítico subliminar, ele combateu gângsteres que tomavam Chicago e minavam os EUA em "Tintin en Amérique" (1931). Além disso, protagonizou aventuras fantásticas nos quatro cantos do mundo. São essas histórias que Spielberg e Jackson agora adaptam ao cinema de animação, em uma espécie de Indiana Jones do século 21. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Essas primeiras impressões vêm não só dos extratos do filme - com estreia na Europa prevista para 26/10 e em 20 de janeiro no Brasil - mostrados à imprensa. Também sobressaem das conversas com Spielberg e Peter Jackson, diretor de "O Senhor dos Anéis", produtor de Tintin e diretor do segundo episódio da nova franquia, cujo lançamento deve ficar para 2012. Juntos, Spielberg e Jackson demonstram um cuidado em traduzir a obra de Hergé para o cinema com fidelidade. "Fomos absolutamente respeitosos", diz o diretor.
O cuidado tem relação direta com o sucesso obtido pelo cartunista belga. Ao idealizar o jovem jornalista, protagonista de Tintin au Pays des Soviets, a primeira tira da série (1929), Hergé criou um personagem com lugar garantido na memória de crianças e adultos. Aos menores, o menino loiro e de roupas engraçadas seduziu por suas aventuras ao lado de seu cãozinho Milou. Aos crescidos, impressionou seus temas políticos e seu mistério. Afinal, Tintin não tem passado, idade definida, família, namorada, amigos nem vida fora dos episódios dos quais participa.
A ausência de referências pessoais levava os leitores a se concentrarem no mais importante: a qualidade de suas histórias presentes. Corajoso e com apurado senso profissional, Tintin enfrentou bolcheviques prontos a matá-lo para impedi-lo de revelar ao Ocidente os desmandos da URSS. Com o mesmo tom crítico subliminar, ele combateu gângsteres que tomavam Chicago e minavam os EUA em "Tintin en Amérique" (1931). Além disso, protagonizou aventuras fantásticas nos quatro cantos do mundo. São essas histórias que Spielberg e Jackson agora adaptam ao cinema de animação, em uma espécie de Indiana Jones do século 21. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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