quarta-feira, 27 de julho de 2011

Tribunal afasta juíza do caso Bruno

Tribunal afasta juíza do caso Bruno

Maria José Starling foi acusada pela noiva do goleiro de pedir R$ 1,5 milhão para libertá-lo. Oficialmente, porém, ela foi afastada por criticar desembargador

Denise Motta, iG Minas Gerais | 27/07/2011 21:22


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Tribunal afasta juíza do caso BrunoMaria José Starling foi acusada pela noiva do goleiro de pedir R$ 1,5 milhão para libertá-lo. Oficialmente, porém, ela foi afastada por criticar desembargador

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Tribunal afasta juíza do caso BrunoMaria José Starling foi acusada pela noiva do goleiro de pedir R$ 1,5 milhão para libertá-lo. Oficialmente, porém, ela foi afastada por criticar desembargador

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Foto: Arquivo Pessoal
A juíza Maria José Starling, afastada nesta quarta-feira
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) afastou nesta quarta-feira da comarca de Esmeraldas. Ela foi a primeira a cuidar do caso, que agora está nas mãos da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues.
A juíza é suspeita de negociar a venda de habeas corpus ao ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza, que aguarda julgamento pela morte de sua ex-amante Eliza Samudio. O advogado da juíza, Getúlio Barbosa de Queiroz, afirma que sua cliente é inocente.
Leia a cobertura completa do caso do goleiro Bruno
Segundo a noiva do atleta, a dentista Ingrid Calheiros, a juíza pediu R$ 1,5 milhão para libertar Bruno. Em junho, o goleiro foi à comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e repetiu a história. O presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), acompanhou a votação que levou ao afastamento da magistrada.

Foto: AE Ampliar
Ex-goleiro do Flamengo, Bruno chora em audiência realizada em junho sobre suposto caso de extorsão revelado por sua noiva
Segundo o deputado, a juíza foi afastada por um processo administrativo movido por um desembargador do TJ. “No ano passado, ela mandou prender algumas pessoas e o desembargador mandou soltar, por entender que havia erro. Ela foi à imprensa e criticou o desembargador, que representou contra ela na corregedoria”, contou o deputado. De acordo com Durval, o placar pelo afastamento da juíza terminou em 23 votos a favor e apenas dois contra.
Durval também representou contra a juíza no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Neste caso, entretanto, o pedido de afastamento da magistrada refere-se ao suposto plano de venda de habeas corpus. O advogado da juíza não foi encontrado para comentar o caso envolvendo a representação do desembargador contra a magistrada.

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