Em 1992, quando fazia política com raiva, Eduardo Campos ficou num dos últimos lugares na disputa pela prefeitura do Recife. Aprendeu a ser manso, dialogar, conciliar interesses e dar as mãos aos adversários. Foi por aí que se tornou um vencedor.
Já procurou se aproximar de inimigos históricos de seu avô Miguel Arraes, a exemplo de Ivo Amaral, Joaquim Francisco e Roberto Magalhães.
No momento, faz acenos aos familiares do ex-governador Paulo Guerra. Este era o vice de Arraes quando aconteceu o golpe militar de 64.
Quando o governador foi preso e depois exilado, Guerra ficou com os golpistas e assumiu o comando em Pernambuco.
Eduardo perdoou os adesistas do regime militar e de forma surpreendente acaba com uma intriga de 20 anos com Jarbas Vasconcelos. Tão conciliador assim, não dá para entender porque ainda implica com alguns aliados.
Fonte : Blog do Junior Albuquerque
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