Em visita às dependências da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem, os alunos do terceiro período do curso de licenciatura em Geografia da Universidade de Pernambuco – UPE (Unidade Mata Norte) puderam conhecer as produções cartográficas da entidade.
Os estudantes estavam acompanhados pelo professor da disciplina Cartografia Temática e Sistemática da entidade educacional, Jorge Araújo. Eles assistiram a uma apresentação sobre o tema, que detalhava a atuação da Agência com relação à cartografia e, ainda, tiveram acesso aos mapas e outras cartas geográficas.
Os técnicos da Agência Condepe/Fidem Carlos Rique e Patrícia Caldas falaram sobre os trabalhos em andamento no setor de cartografia, entre eles o Arquivo Gráfico Municipal (AGM), que trata da territorialização trabalhando a questão dos limites municipais, e sobre a criação do Conselho Estadual de Cartografia (Comcar), que traz a parceria com diversas entidades, visando à modernização desta área.
Também foi apresentado um breve histórico da evolução das ortofotocartas desde a criação da antiga Fidem, em 1973. “É muito importante para os alunos saírem do cotidiano teórico e vivenciarem a prática: aprender a decifrar estas cartas geográficas desde os primórdios, já que a Geografia deve descrever, analisar e produzir os acontecimentos terrestres”, acentua Patrícia Caldas.
O professor Jorge Araújo comentou que a visita foi muito produtiva e que os alunos puderam esclarecer dúvidas em relação à cartografia, o que propicia a eles uma maior segurança na descrição dos dados. Ele relata que todo ano repete o mesmo feito ao levar uma turma para visitar a Agência Condepe/Fidem. “Desta forma os estudantes aprendem onde buscar informações já que o órgão produz informações e pesquisas fundamentais ao aprendizado”, afirmou.
Jorge Araújo explica que a educação cartográfica pode ser entendida como um processo de construção de estruturas e conhecimentos favorecedores da leitura e interpretação de mapas. Desta forma é importante a produção cartográfica no ensino da geografia. “Para exercer suas atividades, o geógrafo utiliza representações da superfície terrestre. A educação cartográfica pode ser entendida como um processo de construção de estruturas e conhecimentos favorecedores da leitura e interpretação de mapas. O professor de geografia, para que possa cumprir com êxito a sua função, terá que possuir habilidades e sensibilidade no despertar das percepções para o trabalho dos conceitos cartográficos”, disse.
A estudante Maiara Lima (18 anos) destacou que o aprendizado obtido durante a visita trouxe “para nós, estudantes, uma riqueza de conhecimento, pois podemos analisar de perto uma grande quantidade de mapas antigos. A Agência Condepe/Fidem trabalha muito bem esta questão da territorialização”, registra a estudante.
Já Luclécio Lima (19 anos) ressaltou que a entidade mostra a cartografia presente no cotidiano das pessoas, retratando fatos corriqueiros, apontando o registro correto dos lugares, a exemplo de rios e outros pontos geográficos. “Desta forma, ao entender a vivência, podemos nos situar melhor no mundo e exercer melhor a nossa profissão, pois passamos a entender que as situações conflituosas, como enchentes, partem muitas vezes da falta de planejamento cartográfico”, finaliza.
Fonte : Assessoria de Comunicação e Imprensa Jornalista - Ceça Ataides
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