O governo poderá bancar até R$ 2 mil por família que estiver no Minha Casa, Minha Vida e que deseje financiar móveis e eletrodomésticos. Na prática, o Tesouro Nacional vai quitar 40% dos R$ 5 mil que estarão disponíveis para esses consumidores por uma nova linha de crédito. Os subsídios governamentais virão por meio de juro menores: 0,4% ao mês ou 4,91% ao ano. A Caixa Econômica Federal oferece, atualmente, uma opção de crédito com taxas que variam de 0,9% a 1,5% ao mês.
O Banco do Brasil também deve oferecer a linha. O prazo máximo da operação, em ambas as instituições, será de 60 meses. A medida, porém, ainda não está fechada, porque o Tesouro precisa apresentar a fatura da renúncia fiscal à presidente Dilma Rousseff. Cálculos preliminares de técnicos do governo apontam para um custo aos cofres públicos entre R$ 1 mil e R$ 2 mil em subvenções por família.
Falta decidir ainda se todas as famílias no programa Minha Casa, Minha Vida, independentemente da faixa de renda, terão acesso ao crédito mais barato. O financiamento, apesar dos juros menores que a operação atual oferecida pela Caixa, deve ter um limite menor, de R$ 5 mil. No modelo vigente, é possível fazer operações de até R$ 10 mil, mas as taxas são maiores. A Caixa vai oferecer essa linha aos mutuários já no momento em que as famílias assinarem o contrato de compra do imóvel.
Também está na mesa de Dilma proposta que prevê mais incentivos à indústria de móveis e eletrodomésticos, como a extensão do desconto sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até o fim de 2013, medida semelhante a que beneficiou recentemente o setor automotivo. Ao Correio, técnicos da equipe econômica disseram que o governo está sensível em prorrogar o fim do desconto por mais tempo.
Fonte : Correio Braziliense / A Voz da Vitória
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