Criado em 2004 a partir de uma dissidência do PT, o PSol enfrenta uma crise no segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais. O partido está praticamente sem comando no estado e deve perder boa parte de seus filiados para a Rede Sustentabilidade, legenda em processo de criação, liderada pela ex-senadora Marina Silva. Alguns de seus filiados estão ocupando cargos de comissão em governos de partidos fora do arco de aliança aceito pelo PSOL nacional, entre eles PSDB, PSB e PT.
Os problemas começaram em 2011, quando a legenda no estado quase foi tomada por representantes da direita. O PSOL por pouco não foi parar nas mãos de Jorge Periquito, um dos fundadores do PRTB, partido presidido hoje por colaboradores do senador Clésio Andrade (PMDB). Junto com egressos do DEM, Periquito passou a filiar seus colaboradores no PSOL com o apoio do atual presidente da legenda, João Batista Fonseca, do PSOL de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Essa tentativa foi abortada pela direção nacional, que não aceitou os novos filiados, mas o imbróglio deixou sequelas na legenda.
Grande parte das 28 coligações com partidos de direta e centro feitas pelo PSOL nas últimas eleições municipais teria sido articulada pelos integrantes do grupo ligado ao PRTB e ao DEM. Muitos ainda permanecem no partido, alguns em postos de comando na direção estadual e também nos diretórios municipais. O partido, que chegou a representantes em cerca de 750 dos 853 municípios mineiros, hoje está organizado em apenas cerca de 70 cidades.
Para tentar reverter a situação, o grupo de históricos do PSOL convocou para hoje um encontro. Uma das exigências é a destituição de João Batista, que se licenciou do cargo e colocou em seu lugar Luiz Carlos Ferreira, candidato do partido ao governo de Minas em 2010, e a expulsão de todos os filiados que não comungam dos ideais da legenda e daqueles que aguardam apenas a regularização do partido, de Marina para se desfiliar.
Um dos insatisfeitos com os atuais rumos do partido é Carlos Campos, um dos fundadores. Segundo ele, há uma tentativa de desconstrução da legenda no estado organizada por pessoas ligadas à direita que se infiltraram na legenda. Para ele, um dos principais responsáveis por isso é o atual presidente que “quase entregou a legenda para a direita”. A reportagem tentou falar com João Batista, mas ele não respondeu o pedido de entrevista. Ricardo Takayuki, do PSOL de Uberlândia, disse que o partido enfrenta essa crise há dois anos sem que haja uma solução, apesar dos apelos para que haja algum tipo de intervenção do comando nacional. “Se nada for feito o partido vai acabar em Minas Gerais”, alerta.
Os problemas começaram em 2011, quando a legenda no estado quase foi tomada por representantes da direita. O PSOL por pouco não foi parar nas mãos de Jorge Periquito, um dos fundadores do PRTB, partido presidido hoje por colaboradores do senador Clésio Andrade (PMDB). Junto com egressos do DEM, Periquito passou a filiar seus colaboradores no PSOL com o apoio do atual presidente da legenda, João Batista Fonseca, do PSOL de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Essa tentativa foi abortada pela direção nacional, que não aceitou os novos filiados, mas o imbróglio deixou sequelas na legenda.
Grande parte das 28 coligações com partidos de direta e centro feitas pelo PSOL nas últimas eleições municipais teria sido articulada pelos integrantes do grupo ligado ao PRTB e ao DEM. Muitos ainda permanecem no partido, alguns em postos de comando na direção estadual e também nos diretórios municipais. O partido, que chegou a representantes em cerca de 750 dos 853 municípios mineiros, hoje está organizado em apenas cerca de 70 cidades.
Para tentar reverter a situação, o grupo de históricos do PSOL convocou para hoje um encontro. Uma das exigências é a destituição de João Batista, que se licenciou do cargo e colocou em seu lugar Luiz Carlos Ferreira, candidato do partido ao governo de Minas em 2010, e a expulsão de todos os filiados que não comungam dos ideais da legenda e daqueles que aguardam apenas a regularização do partido, de Marina para se desfiliar.
Um dos insatisfeitos com os atuais rumos do partido é Carlos Campos, um dos fundadores. Segundo ele, há uma tentativa de desconstrução da legenda no estado organizada por pessoas ligadas à direita que se infiltraram na legenda. Para ele, um dos principais responsáveis por isso é o atual presidente que “quase entregou a legenda para a direita”. A reportagem tentou falar com João Batista, mas ele não respondeu o pedido de entrevista. Ricardo Takayuki, do PSOL de Uberlândia, disse que o partido enfrenta essa crise há dois anos sem que haja uma solução, apesar dos apelos para que haja algum tipo de intervenção do comando nacional. “Se nada for feito o partido vai acabar em Minas Gerais”, alerta.
Fonte : Diário de Pernambuco
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