Foto : Diário Mata Sul |
Na semana passada, por meio de uma decisão liminar, proferida pelo desembargador Roberto Morais, o TRE decidiu que o segundo colocado na disputa, Jadeildo Gouveia (PR), o "Galego do Gás", fosse empossado como prefeito da cidade. Isto porque o vencedor da eleição, Rômulo César (PRTB), conhecido como Pão com Ovo, teve o pedido de candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e quando concorreu estava sub judice. O Tribunal não convocou nova eleição, porque contabilizou o número de votos brancos e nulos, o que reduziu o percentual do primeiro colocado.
Foto:: Oabelhudo |
Porém, mesmo com a determinação, Jadeildo não pode assumir a prefeitura, porque de acordo com a Lei Orgânica a posse só pode ser feita pelo presidente da Câmara, que não compareceu na ocasião. Desde a semana passada, a cidade está sob o comando do vereador Mima da Banca (PSC). Na última sexta-feira, o juiz da cidade determinou uma nova eleição, mas como ainda haverá um posicionamento final do TRE, a decisão provavelmente não terá validade. Desde a liminar do desembargador Roberto Morais, a cidade está vivendo numa confusão. Após a determinação de empossar o segundo colocado, já houve um protesto que bloqueou a passagem de carros na BR que corta o município.
Na posse de Galego do Gás, faltou energia na Câmara municipal e o republicano acusou o então prefeito Pão com Ovo de mandar cortar a luz da cidade. Ainda houve confusão na chegada de Galego do Gás na prefeitura. Um julgamento semelhante aconteceu em Água Preta, Zona da Mata Sul, onde o empossado foi o segundo colocado na disputa, o prefeito Eduardo Coutinho (PSB).
Entenda o caso
O prefeito eleito nas urnas foi Rômulo (PRTB), mais conhecido como “Pão Com Ovo”. Ele foi enquadrado como “ficha suja" e foi considerado em novembro do ano passado, candidato indeferido. Com isso, o segundo colocado na eleição de outubro, o ex-prefeito Galego do Gás (PR), tomou posse numa Câmara Municipal praticamente vazia. Apenas quatro vereadores estavam presentes na cerimônia.
O maior contingente era de policiais do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati), chamados para conter os ânimos da militância que tomava conta da principal avenida da cidade. Desde que o desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Roberto Morais determinou, em decisão liminar tomada na última segunda-feira (21), que o segundo colocado deveria ser nomeado prefeito, o clima de guerra se instalou em Primavera.
Fonte : Diário de Pernambuco
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