A Segunda Câmara do TCE emitiu pareceres prévios na semana passada recomendando às respectivas Câmaras Municipais a rejeição das contas das Prefeituras de Tracunhaém (2006), Lagoa Grande (2009), Cabrobó (2008) e Chã Grande (2007).
De acordo com o auditor substituto Marcos Nóbrega, relator das contas de Tracunhaém, a equipe técnica do TCE detectou uma série de irregularidades nas contas prestadas pela então prefeita Tereza Cristina Barbosa da Silva, a saber: celebração irregular de um termo de parceria com a Oscip IATEC para terceirização de mão de obra; aplicação de apenas 23,06% da receita de impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino; realização de despesas sem comprovação fiscal; irregularidades em processos licitatórios e extrapolação do limite da despesa com a folha de pessoal.
LAGOA GRANDE - Já as contas de Lagoa Grande (ano de 2009) tiveram como relator o conselheiro Carlos Porto, que identificou as seguintes irregularidades no processo: despesa com pessoal acima do limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (54% da receita corrente líquida); ausência de documentos obrigatórios na prestação de contas; não aplicação de 60% dos recursos do Fundeb na remuneração dos professores; contratação sem licitação de serviços contábeis e advocatícios; e irregularidades na contratação de artistas. Os conselheiros que formam a Câmara recomendaram a rejeição das contas da prefeita e ordenadora de despesas, Rose Garziera, determinando que ela restitua aos cofres públicos a importância de R$ 357.736,00.


Fonte : Agência TCE-PE
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