quinta-feira, 4 de abril de 2013

SIMEPE ACIONA O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL CONTRA A PREFEITURA DE PASSIRA.


Manter o foco e continuar na luta. Em assembleia geral nesta quarta-feira (3), os médicos da rede municipal de saúde de Passira aprovaram a proposta de denunciar ao Ministério Público Estadual (MPPE) a falta de pagamento dos salários atrasados e do décimo salário. A reunião aconteceu na sede do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), na Boa Vista/Recife.  Os profissionais cobram mais uma vez os salários atrasados dos meses de novembro e dezembro, além do décimo terceiro referentes ao final da gestão do ex-prefeito Miguel Freitas, que encerrou o mandato com essa pendência financeira.
O atual secretário de Administração de Passira, Júnior Pereira, informou que não existe a possibilidade de pagar os atrasados diante da atual situação do município. Os médicos reagiram. “ A prefeitura reconhece a dívida e chegou a sinalizar com uma proposta para a quitação dos débitos. No entanto, não cumpriu o que foi acordado em mesa de negociação e, ainda, responsabiliza a categoria pela crise na saúde.  É um absurdo! essa maneira de fazer política”, salientou o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros.
Para o advogado Vinicius Calado, da Defensoria Médica, a denúncia ao MPPE será feita, com o objetivo de resguardar o direito dos médicos que trabalharam  e querem receber seus vencimentos. “Vamos solicitar que o MPPE  adote as medidas necessárias para garantir o pagamento dos salários atrasados.  O ano passado,  o prefeito assinou muito antes de sua posse um Termo de Ajustamento de Conduta. A dívida é do município que deve honrar esse pagamento”, frisou.
Os médicos criticaram ainda a iniciativa da gestão municipal de jogá-los contra a população local, através de carro de som, onde afirma que a dívida salarial é da gestão passada e que já pagou aos profissionais. “São afirmações que tentam denegrir a imagem da categoria e que não traduzem a verdade dos fatos. O prefeito Severino Silvestre assumiu a gestão com ônus e bônus. Queremos os pagamentos dos salários”, desabafou uma médica prejudicada.
Fonte  :  
Assessoria de Imprensa do SIMEPE

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