domingo, 23 de outubro de 2011
"QUEREM TIRAR NOSSO MINISTRO NO GRITO", REAGE PCdoB
“Cadê a bomba? Prometeram provas e não apresentaram nada. A bomba caiu no colo deles”. Essa foi a reação do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, ao comentar, neste sábado, as novas denúncias divulgadas pela revista Veja contra o ministro do Esporte, Orlando Silva. Segundo Rabelo, as gravações e documentos expostos são frágeis e não mostram, de maneira alguma, ligação entre o ministro e os supostos desvios de verbas no projeto Segundo Tempo, que está sob o comando da pasta. “Disseram que o ministro recebia dinheiro numa garagem, que ele era chefe de uma rede de corrupção, mas isso está comprovado onde?”
Renato Rabelo falou com o Diario de Pernambuco por telefone, após ler a mais nova rodada de denúncias que saíram sobre o ministro em revistas de circulação nacional e jornais, como a Folha de São Paulo. Pouco antes, às 15h, ele havia postado no Twitter, uma das redes sociais da Internet, que seu partido tinha “aumentado o apoio e a confiança no ministro”. “Querem confundir. Não fizemos nenhum acordo para tirar Orlando”, continuou.
No grito não!
Para o presidente do PCdoB, os dois ofícios divulgados pela Veja neste sábado mostram apenas que os assessores do ministério fizeram cobranças ao policial João Dias Ferreira e deram mais tempo para que ele se explicasse. “Querem tirar o nosso ministro do cargo no grito e não vamos aceitar isso. Entendemos que se trata de uma campanha declarada contra a nossa legenda. Se isso está acontecendo, é porque estamos incomodando alguém”, disparou, negando que houvesse “fritura” do ministro na própria base governista. Ele lembrou que, na última sexta-feira, Orlando Silva reuniu-se com a presidente Dilma Rousseff (PT), que decidiu mantê-lo no cargo. (Do Diario de Pernambuco - Aline Moura)
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