quinta-feira, 17 de julho de 2014

AÉCIO MANTERÁ MÉDICOS CUBANOS, MAS AFIRMA QUE BRASIL NÃO PODE ACEITAR REGRAS DE CUBA.

Questionado durante a sabatina promovida pelo Uol, Folha de S. Paulo e SBT, sobre a manutenção de programas sociais criados pela gestão petista, em específico o programa Mais Médicos, o senador Aécio Neves (PSDB), candidato à presidência da República, afirmou que os programas sociais que deram certo serão ‘mantidos e aprimorados’.
Sem querer se indispor com o eleitorado, Aécio julgou a importância do Mais Médicos, reconheceu a importância do programa, mas afirmou que ele ‘não é a solução de todos os problemas do Brasil’. O presidenciável também foi taxativo quando afirmou que o ‘governo cubano terá que se adaptar à posição brasileira’, com relação aos valores das bolsas pagas aos médicos. Atualmente, médicos brasileiros e estrangeiros recebem R$ 10 mil. Mas, com os profissionais cubanos, é repassado apenas R$ 3 mil, o restante é enviado ao governo cubano.
“Porque o Brasil se submeteu a esse acordo? Eu não permitirei que haja discriminação com esses médicos. Mas eles serão submetidos a exames como Revalida. O Governo cubano terá que se adaptar à posição brasileira. O governo brasileiro é que banca o governo cubano com a importação desses médicos”, disse.
BOLSA FAMÍLIA - Aécio também prometeu manter e aprimorar o Bolsa Família. “O que eu quero é tirar esse programa da agenda eleitoral, eu quero é transformar em programa de Estado, para não ser usado em agenda eleitoral com uso para terrorismo eleitoral”, disparou o candidato.
O senador também propôs uma espécie de reformulação do programa, uma espécie de ‘plus’ para atingir além do estudante, os pais.
“Eu acho que programa pode ser melhorado, e em alguns casos, como um pai de família voltar a estudar, poderia receber um dinheiro a mais, um plus. Esses programas vão avançar no nosso governo”, disse.

Fonte  :  Blog do Jamildo

GOVERNO DO ESTADO RENOVA PARCERIA COM INSTITUTO AYRTON SENA PARA CORREÇÃO DE FLUXO NA EDUCAÇÃO.

Dando continuidade aos esforços para erradicar o analfabetismo, defasagem e abandono na rede estadual de ensino, o governador João Lyra Neto renovou, nesta terça-feira (17), a parceria com a Instituto Ayrton Senna (IAS), iniciada em 2003. Através de dois projetos - Se Liga e Acelera -, o Executivo Estadual e o instituto fazem a correção de fluxo dos estudantes dos anos iniciais, na faixa etária de 9 a 14 anos, que apresentam distorção idade/série de dois anos ou mais. A parceria foi celebrada com a presença da presidente do IAS, Viviane Senna, no Palácio do Campo das Princesas.

"O povo de Pernambuco e principalmente aquele que faz a educação sempre lhe será grato pelo que você tem feito em benefício da educação pernambucana, nordestina e brasileira", disse o governador João Lyra Neto. Comemorando 20 anos de fundação da IAS, Viviane Senna, celebrou a "parceria histórica" com o Estado, que fez com que a "união de competências trouxesse resultados muito bonitos". "Eram 400 mil alunos que tinham a defasagem idade/série em relação ao ano escolar que estavam e, até hoje, foram mais de 200 mil alunos atendidos. Eles passaram a ter oportunidade não só de recuperar os anos perdidos em repetência, mas seguir sua trajetória escolar com sucesso. Muitos deles estão na faculdade e já estão fazendo o próprio futuro", comemorou.

Também presente na solenidade, o secretário de Educação e Esportes, Ricardo Dantas, destacou que o Governo do Estado tem investido não apenas no resgate dessa geração que não teve acesso ao ensino de qualidade, mas também na eficiência da gestão para que a situação não se repita. O gestor também destacou os resultados alcançados. "Nos últimos sete anos, Pernambuco é o Estado que mais diminuiu percentualmente essa distorção idade-série, fazendo com que Pernambuco tenha economizado nos últimos sete anos mais de 327 milhões ao corrigir a idade série desses nossos alunos", ressaltou, ao lembrar o apoio técnico que o Estado tem dado aos municípios, que assumiram o ensino fundamental.

O projeto Se Liga, que alfabetiza, em um ano, crianças que repetem porque não sabem ler nem escrever, para que possam frequentar o projeto Acelera Brasil e, depois, retornar à rede regular. Antes de ingressar no projeto, os
alunos que repetem um ou mais anos são avaliados para avaliar seu nível de leitura e escrita. Caso não alcancem o desempenho desejado, entram no Se Liga. Em salas de, no máximo, 25 alunos, um professor da rede de ensino, devidamente capacitado, aplica a metodologia que, além da ênfase dada à leitura, oferece às crianças materiais específicos que facilitam e qualificam o aprendizado. Só em 2013 o Se Liga atendeu 11.589 estudantes e alcançou a marca de 79,8% de aprovação.

Após serem aprovados no Se Liga, os estudantes são encaminhamos ao projeto Acelera, que como o próprio nome já indica, destina-se à aceleração dos estudos. Os alunos alfabetizados, mas que repetiram o ano, são agrupados em salas de até 25 crianças e acompanhados por um professor da rede de ensino devidamente capacitado, para garantir que,  em um ano, os alunos alcancem o nível de conhecimento esperado para a primeira fase do Ensino Fundamental. Alunos do Acelera Brasil chegam a realizar duas séries em um ano letivo, de acordo com seu aproveitamento, já que não se trata de promoção automática.

No Acelera, que em 2013 atendeu 5.681 estudantes e alcançou 94,1% de aprovação, tanto os alunos quanto os professores têm acesso a material didático específico, além de monitoramento e avaliação constantes. As aulas são pensadas para cumprir 200 dias letivos com atividades integradas à realidade dos participantes. Há lições de casa, trabalhos em grupo, momentos voltados à leitura e um acompanhamento personalizado pelo professor.


Fonte: Secretaria de Imprensa de Pernambuco
Foto: Raul Buarque/SEI